Morre o Papa Francisco, mas não seu legado de justiça social
O Sindicato lamenta profundamente o falecimento de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, nesta segunda-feira (21), aos 88 anos. E se solidariza à comunidade cristã e às pessoas inspiradas em suas mensagens de fraternidade e esperança.
O Papa Francisco que esteve à frente da Igreja Católica por 12 anos, dedicou seu papado na defesa da vida, das pessoas pobres e excluídas da sociedade, do meio ambiente, da justiça social.
Reconheceu o papel fundamental dos sindicatos e reforçou a importância da organização coletiva na luta por direitos, dignidade e igualdade, e denunciou os danos da exploração desenfreada da natureza e as consequências das mudanças climáticas para os mais vulneráveis.
Progressista, impulsionou a Igreja para várias mudanças, reconheceu e defendeu o importante papel da mulher na sociedade e as fortaleceu em posições de liderança no Vaticano, e combateu o clericalismo e o luxo na vida eclesiástica.
Defendeu os imigrantes, o Estado Palestino, o diálogo inter-religioso, e incentivou negociações de paz e o fim das guerras.
Propôs uma abertura pastoral e acolhimento a grupos antes marginalizados pela Igreja como divorciados e pessoas LGBTQIA+.
Priorizou a evangelização e o serviço; combateu abusos sexuais na Igreja, pediu perdão às vítimas e criou leis mais rígidas para responsabilizar clérigos abusadores. Promoveu uma Igreja mais participativa e aberta a diálogos internos.
Que seu legado de acolhimento, abertura, transparência, amor, simplicidade e igualdade nos ilumine e fortaleça na construção de um mundo mais belo, alegre e justo para todos e todas.
“Não existe uma boa sociedade sem um bom sindicato.
E não há um bom sindicato que não renasça todos os dias nas periferias, que não transforme as pedras descartadas da economia em pedras angulares.”
Papa Francisco