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Sindicato cobra diálogo e respeito aos trabalhadores em reunião com o TRT da 15ª Região

No dia 29 de outubro, o Sindicato, juntamente com representantes dos sindicatos Químicos Unificados e Químicos Regional Vinhedo, da Construção Civil, Metalúrgicos de São José dos Campos, e dos Servidores Públicos de Indaiatuba, participou de uma reunião no TRT da 15ª Região, com o Juiz Auxiliar da Presidência, Dr. Sérgio Polastro.

O encontro teve como objetivo debater preocupações e propostas apresentadas pelos sindicatos sobre temas que impactam diretamente os direitos e a representação dos trabalhadores.

O primeiro ponto abordou a realização de visitas do TRT-15 a empresas, como Bosch, Honda, Benteler, Toyota, Hyundai, Embraer, entre outras, organizadas pela Escola Judicial, sem a participação das entidades sindicais.

Os dirigentes ressaltaram que é fundamental que o Tribunal também faça visitas às entidades sindicais e ouça os trabalhadores, pois a realidade nas fábricas é resultado da ação e da luta sindical por melhores condições de trabalho. O juiz reconheceu a importância do tema e orientou os sindicatos a formalizarem uma reunião com a Escola Judicial.

O segundo ponto tratou da ausência de representantes dos trabalhadores no Congresso do TRT-15, realizado em agosto. Os sindicatos criticaram o fato de entidades patronais como a FIESP e a Fecomércio terem sido convidadas, enquanto nenhuma voz dos trabalhadores foi incluída. O juiz se comprometeu a levar a reivindicação à Presidência do Tribunal para que o Congresso de 2026 garanta pluralidade e equilíbrio de representação.

Nova NR-1

Os sindicatos destacaram a necessidade de implementação das novas diretrizes da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que passou a incluir fatores psicossociais de risco no trabalho. E propuseram uma ação conjunta com o Programa Trabalho Seguro, do TRT-15, para garantir medidas efetivas de prevenção nas empresas. O magistrado considerou a proposta pertinente e orientou reunião com o Programa.

O encontro foi encerrado com o reconhecimento mútuo da importância do diálogo permanente entre a Justiça do Trabalho e as entidades sindicais, reafirmando a necessidade de fortalecer o papel dos trabalhadores na construção de uma Justiça verdadeiramente democrática e comprometida com a realidade nas fábricas.

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