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Amsted Maxion: greve segue firme contra as demissões e PLR rebaixada

Os trabalhadores na Amsted Maxion seguem firmes na greve iniciada no dia 25/05 contra a proposta rebaixada de PLR apresentada pela empresa e também contra as mais de 50 demissões efetuadas no dia 18/05.
Neste ano, a empresa propôs uma PLR de apenas R$ 4 mil, sendo que no ano passado pagou R$ 14 mil. Ou seja, a empresa está propondo pagar menos de um terço do valor do ano passado.
Com a produção atrasada por causa da greve, dos 8 vagões/dia a produção caiu para apenas 2, a empresa entrou com pedido de dissídio na Justiça e as duas audiências de conciliação realizadas no TRT em Campinas terminaram sem acordo.
O julgamento do dissídio está marcado para julho.

Intransigência da empresa empaca negociações
Dinheiro tem, mas falta mesmo é vontade de pagar a parte que é devida aos verdadeiros produtores da riqueza, que são os trabalhadores.
Em 2016, 1.500 trabalhadores produziram 2.350 vagões.
Neste ano, até maio, foram demitidos 197 companheiros e quem ficou já produziu 1.155 vagões.
A estimativa de produção para 2017 é de 1.937 vagões no total, além dos que entram para reforma, o que quer dizer que a produtividade está massacrando o trabalhador nas linhas. Ainda assim a empresa fala em dificuldade financeira e não quer negociar uma PLR condizente com a realidade na fábrica.

Resistência até a vitória
Os companheiros estão firmes na luta.
De nada adiantou tanta perseguição. Nem mesmo a presença da PM nos ônibus para “garantir” que os trabalhadores entrassem na fábrica para trabalhar, deu certo.
A consciência dos trabalhadores é de luta, e o local escolhido pelos trabalhadores para manter a greve é a portaria central. Ou seja, nem mesmo os 3 portões abertos pela empresa nos muros da empresa estão fazendo com que os companheiros desistam da greve.

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