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Trabalhadores do Amsted-Maxion entraram em greve no dia 15 de maio

Os trabalhadores da Amsted-Maxion entraram em greve na manhã do dia 15 demaio. Depois de da entrega da pauta com 17 itens e mais de 20 dias de negociação, a empresa não apresentou nenhuma proposta que atendesse as necessidades dos trabalhadores.

Já havia sido aprovado em assembléia o estado de greve, mas como ainda assim, não houve avanços nas negociações, na manhã do dia 15 de maio, os companheiros da Amsted-Maxion cruzaram os braços para pressionar a empresa a atender as reivindicações.

As principais reivindicações são:

Pagamento de insalubridade – a empresa não paga insalubridade nem mesmo aos soldadores

Mudança do contrato com prazo determinado para contrato com prazo indeterminado

Melhoria no convênio médico, que hoje não atende sequer os acidentados, que são muitos

Liberação do local tradicional de assembléia, que hoje está sendo feita no portão da empresa

Falta se uma política efetiva de segurança

Os trabalhadores da Amsted-Maxion, com muita organização, já conquistaram um Plano de Cargos e Salários, de acordo com o que determina a Convenção Coletiva, ou seja, com três faixas salariais e a mobilização iniciada hoje tem como objetivo conquistar o que está na  pauta de reivindicação que a empresa se recusa a atender.

A Amsted-Maxion está instalada em Hortolândia, na planta da antiga Cobrasma, há cerca de dois anos e meio, tem 1.200 trabalhadores, produz de 13 a 15 vagões de carga e é uma empresa de capital norte-americano.

Além da Amsted-Maxion, estão instaladas no mesmo complexo as empresas Hewitt, MGE e Bombardier. As direções destas três empresas também já receberam pautas de reivindicações específicas com itens econômicos e relativos à segurança no ambiente de trabalho. Em todas, já aconteceram assembléias com os trabalhadores e até o momento não houve nenhum retorno por parte das direções das empresas, o que pode levar a novas paralisações.

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