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Valeo: greve garante Acordo com ganho real e direitos coletivos

Em assembleias realizadas no dia 30/11, os trabalhadores paralisaram integralmente a produção para forçar a empresa a assinar o Acordo Coletivo de Trabalho relativo à data-base, ocorrida em setembro.

Seguindo o seu sindicato (Sindipeças), a Valeo tinha repassado apenas 8,83% de reajuste salarial, correspondente ao INPC, deixando os trabalhadores sem ganho real no salário, sem correção do vale cesta e sem a Convenção Coletiva, que garante diversos direitos como Piso, Adicional Noturno, Auxílio Creche, DSR aos domingos, terceirização restrita, entre outros.

Em 2 dias de protesto, a Valeo negociou com o Sindicato e apresentou a proposta que foi aceita pelos trabalhadores e pôs fim à mobilização:

  • Reajuste de 9,5%
  • Piso de R$ 2.365,00
  • Reajuste de cesta básica e vale alimentação pelo mesmo índice da data-base a partir de 2023
  • Renovação por 12 meses das cláusulas sociais da Convenção Coletiva 2017-2018, com exceção da estabilidade até a aposentadoria em caso de doença relacionada ao trabalho que tenha deixado sequelas permanentes: trabalhadores já cobertos permanecem até a aposentadoria e casos ocorridos após a assinatura do Acordo terão estabilidade de 180 meses (15 anos)
  • Abono de 50% dos 2 dias de greve
  • Estabilidade de emprego ou salário de 60 dias

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