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Todo apoio à ocupação da Fazenda Santa Mariana pelo MST

As 200 famílias que na manhã desta segunda-feira (15) ocuparam a Fazenda Santa Mariana, em Campinas (SP) foram despejadas de forma truculenta sem ordem judicial. Na madrugada, no início da ocupação, a tropa de choque da polícia já havia entrado em confronto com os integrantes do movimento.

As famílias acompanhadas pelos líderes do Movimento Sem Terra (MST) foram até a prefeitura para denunciar o despejo e exigir que a área seja destinada para reforma agrária. Eles foram recebidos pelo vice-prefeito Wanderley de Almeida.

A ação do MST está incluída na Jornada Nacional de Lutas, em lembrança ao Massacre de Eldorado do Carajás, com o lema “Ocupar para o Brasil alimentar”. O MST, ao ocupar a fazenda, reivindica a destinação da área para a reforma agrária, com o objetivo de torná-la produtiva.

Administrada por uma empresa do setor imobiliário, a fazenda possui cerca de 200 hectares e está caracterizada pela improdutividade, com pastagens degradadas. Em 2015, a empresa Zezito Empreendimentos Ltda enviou um documento à prefeitura de Campinas, no qual declarou a inviabilidade de atividades produtivas no local e expressou o desejo de que a área fosse destinada para interesses sociais.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região manifesta total apoio ao MST e se solidariza com as famílias despejadas.

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