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AS CONQUISTAS DA REVOLUÇÃO CUBANA VÃO PARA ALÉM DA ILHA CERCADA PELA AÇÃO DO EMBARGO IMPOSTO PELO CAPITALISMO

É preciso cercar de solidariedade a luta dos trabalhadores cubanos, repudiando o oportunismo da direita à serviço do Capital que tenta aniquilar as conquistas da Revolução

A luta das mulheres e homens cubanos capaz de derrotar o ditador Fulgêncio Batista, foi além de derrotar uma ditadura, essa luta foi capaz de mostrar ao mundo uma nova forma de organização da sociedade, onde a prioridade seja a socialização do que é fundamental para dignidade humana.

A partir da Revolução de 1959, Cuba mostrou ao mundo que é possível erradicar o analfabetismo, garantir que as crianças tenham comida, teto e educação, que os jovens sejam educados sabendo que seu ofício, sejam eles professores, médicos, engenheiros, ou qualquer outra profissão deve estar a serviço de atender a população, os trabalhadores, independente de onde vivam. A Revolução cubana mostrou o poder da solidariedade, da socialização do conhecimento e de como a classe trabalhadora organizada pode construir uma nova forma de sociedade.

Por tudo isso, desde então o Capital cercou a ilha dentro de sua estratégia de aniquilar as experiências socialistas mundo a fora e os EUA centro do sistema capitalista impõe um embargo há mais de seis décadas.

Por conta do embargo, Cuba tem dificuldades que vão desde garantir em diversos momentos produtos básicos, como gás, energia, para a população, como em socializar para o mundo a potencialidade de seu sistema de saúde.

Desde o início da pandemia, Cuba garantiu o devido isolamento social, a testagem em massa, ao mesmo tempo em que investia na pesquisa de produção de vacinas. O controle no combate à pandemia até aqui superou até mesmo países ricos, como a Suécia que tem população equivalente.

Mas, agora a ilha sofre com uma nova onda de contaminação provocada principalmente pelas mutações do novo coronavírus e sim, pela falta de insumos básicos para que o país possa aplicar a vacinação em massa, pois faltam até agulhas e seringas.

Tanto é hipocrisia dizer que isso não tem relação com embargo imposto ao longo dessas seis décadas à Cuba, como também não se pode fechar os olhos para as mudanças que o governo cubano fez principalmente no último período abrindo a ilha para os investimentos privados do Capital o que ocasionou mais arrocho a população trabalhadora.

Por isso é tarefa daqueles que seguem na luta por uma sociedade sem exploração, que enfrentam os governos capachos do Capital, que a cada dia aumentam os ataques contra os direitos e a vida da classe trabalhadora, como o genocida Bolsonaro, defender as conquistas da Revolução Cubana e cobrir de solidariedade a resistência desse povo que sempre espalhou solidariedade ativa enviando médicos para tantas regiões do mundo para ajudar a salvar vidas.

Repudiamos todas as investidas do EUA e seus capachos que tentam se aproveitar das dificuldades vividas pelos trabalhadores em Cuba, para garantir que o capitalismo avance na ilha.

Viva as conquistas da Revolução cubana, solidariedade ativa à luta dos trabalhadores cubanos por sua autodeterminação.

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