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No Amapá, a face mais cruel da privatização: população está sem água e sem luz

Empresa responsável pela distribuição de energia é a multinacional espanhola Isolux

Quem mais sofre com o apagão são os mais pobres, um apagão que de natural nada tem, é consequência da privatização em que as empresas privadas não estão preocupadas em garantir o acesso a serviços básicos, mas tão somente em garantir seus lucros.

A empresa Isolux, multinacional espanhola é a concessionária responsável pela subestação de energia no Amapá desde 2015, após o incêndio quem teve que entrar no circuito foi a empresa estatal Eletronorte, pois a multinacional alegou que não tem outro transformador para ser usado nesse momento de emergência no estado.

Já passa de uma semana em que a população sofre com a falta e o racionamento de energia e água, as mais do que justas e legítimas manifestações trancando rodovias no Amapá é o grito necessário exigindo o básico para sobrevivência: água, luz, alimento.

Enquanto os mais pobres sofrem por conta da negligência das empresas privadas, o governo Bolsonaro através de seu ministro da economia Paulo Guedes anuncia que pretende sumir com as estatais e avançar com as privatizações, entre suas prioridades de entregar empresas públicas para o Capital estão as estatais de energia elétrica.

O que acontece agora no Amapá escancara o que significa as privatizações e a importância de lutar contra a entrega dos serviços públicos para o Capital. Lutar contra as privatizações é lutar por garantir acesso aos serviços mais básicos de proteção à saúde e vida da população trabalhadora.

Fonte: Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

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