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Em defesa da vida: manter e ampliar o auxílio emergencial de R$ 600

Via: Intersindical.org.br

É preciso fortalecer a mobilização exigindo que o Congresso Nacional vote contra o corte do auxílio emergencial feito pelo governo Bolsonaro 

Bolsonaro enviou para o Congresso Nacional a Medida Provisória 1000 em que corta o auxílio emergencial pela metade. O auxílio de R$600,00 que já era muito pouco, se depender do governo Bolsonaro será cortado pela metade e se manterá só até dezembro. Para as mães solteiras e mulheres chefes de família o auxílio de R$1200,00 cai para R$600,00.

Além da crueldade de impor um auxilio emergencial de míseros R$300,00, valor menor do que o custo com a cesta básica, o governo impôs regras que vão impedir que muitos que precisam tenham acesso ao auxílio.

O governo que sempre foi contra o auxílio emergencial se aproveita da fome alheia para tentar se manter: nessa semana Bolsonaro novamente tentou enganar dizendo que se preocupa com os mais pobres ao desautorizar um dos seus ministros prediletos, Paulo Guedes que pretendia criar o tal “Renda Brasil”, retirando direitos dos trabalhadores. A proposta que era de conhecimento do presidente pretendia cortar parcelas do seguro-desemprego e cortar o BPC (Benefício de Prestação Continuada) de idosos, portadores de necessidades especiais e de tantas famílias que só tem esse recurso para sobreviver.

Bolsonaro não está preocupado como os mais pobres: o governo genocida diz que o único programa de renda que será mantido será o Bolsa Família, ao mesmo tempo em que corta pela metade o auxílio emergencial, o governo estimula as demissões, o corte nos salários e a retirada de direitos com suas outras medidas provisórias. Já são mais de 40 milhões de desempregados no Brasil e outros milhões de trabalhadores sofrem com a redução de salários e direitos.

Contra um governo que coloca os trabalhadores na mira do vírus e da fome é preciso fortalecer a luta: até agora o presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia não se mexeu para colocar em votação a MP 1000, dessa forma faz o que o governo quer, cortar o auxílio emergencial pela metade, pois se a MP não for à votação o que vai valer é o pagamento de apenas R$300,00 com apenas mais 4 parcelas.

Esse governo estimula a morte seja colocando os trabalhadores na rota do novo coronavírus ao ser contra o devido isolamento, seja na rota da fome ao cortar o auxílio emergencial e impondo medidas que diminuem salários e estimulam as demissões, essas medidas apoiadas pela maioria dos deputados e senadores estão a serviço de garantir ao Capital mais e melhores condições para ampliar a exploração contra o conjunto dos trabalhadores e contra isso não tem outro caminho que não seja a luta do conjunto da classe trabalhadora.

A Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora está em unidade de ação com outras Organizações para pressionar os deputados e senadores a derrubar essa MP da fome, mas não é nos corredores do Congresso em Brasília que avançamos nessa luta, a luta se fortalece é nos locais de trabalho e de moradia, nas comunidade e periferias contra os ataques dos patrões e de seus capachos no Estado.

EM DEFESA DE QUEM MAIS PRECISA

EM DEFESA DA VIDA CLASSE TRABALHADORA

MANTER E AMPLIAR O AUXÍLIO EMERGENCIAL JÁ

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