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Mabe: trabalhadores seguem acampados em defesa do emprego e dos direitos

Na manhã desta terça-feira (7), os trabalhadores e trabalhadoras nas plantas da Mabe em Campinas e Hortolândia, em assembleias realizadas nas portas das fábricas, decidiram por não produzir nada até que a empresa se manifeste sobre a situação dos trabalhadores. Eles também aprovaram a manutenção do acampamento no portão de saída de caminhões da fábrica de Campinas, iniciado na sexta-feira passada, como medida para evitar que a empresa retire máquinas e equipamentos do local.

Próximos passos
Hoje, às 14h, por pedido do Sindicato, haverá uma audiência no Ministério Público do Trabalho, numa tentativa de dialogar com a empresa.
E, na quarta-feira (8), o Sindicato participará da primeira reunião com os advogados da empresa, após o fechamento da fábrica de Itu e da entrada do pedido de recuperação judicial, feito pela empresa em 03/05, em Hortolândia.

Sindicato entra com pedido de arresto de bens
Nas duas plantas, a Mabe emprega cerca de 2.700 trabalhadores, e, embora os salários dos que estão trabalhando na empresa, dos que estão em férias coletivas, e dos que estão em licença remunerada, estejam sendo pagos, segundo informações da própria Mabe, consumidores, clientes, fornecedores e órgão públicos já estão sem receber.
Por isso, na sexta-feira (3), o Sindicato entrou na Justiça com uma ação de medida cautelar de arresto de bens da Mabe para garantir o pagamento dos direitos trabalhistas.

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