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Mabe continua desrespeitando saúde do trabalhador

A Mabe foi obrigada pelo Ministério Público a abrir a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), dado que ela se recusava à sua abertura, desrespeitando a CLT e também o Acordo Coletivo da categoria.

Mas apesar desta obrigação, a empresa mantém sua postura intransigente – o médico da Mabe não reconhece a doença ou acidente do trabalhador na hora de preencher a CAT e então, coloca uma observação de que está apenas reproduzindo o diagnóstico feito pelo médico que está acompanhando o trabalhador, seja de convênio médico ou do serviço público. Ou seja, a Mabe continua não reconhecendo o problema de saúde do trabalhador, está apenas cumprindo a determinação do Ministério Público para não ser penalizada.

INSS contribui para que empresas prejudiquem trabalhadores

O trabalhador da Mabe que está na empresa há anos e sofre um acidente ou adquire uma doença ocupacional, ao passar pela perícia no INSS é informado que para que a doença seja comprovada é necessário que se comprove também o nexo causal, ou seja, a ligação entre a doença e o local de trabalho ou as condições de trabalho.

Como o INSS não tem um perito que se desloca até a empresa, é determinado que o médico da Mabe faça um relatório com estas informações. É lógico que o médico da empresa jamais falará que não estão sendo respeitadas as normas de segurança ou que são responsáveis pelo problema de saúde do trabalhador. Dessa forma, o INSS nega o benefício ao trabalhador e a empresa só concede a este metalúrgico a estabilidade de 60 dias por doença comum e após esse período o trabalhador é demitido com a alegação de que não está desempenhando bem suas funções.


 

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