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EM UNIDADE DE AÇÃO AVANÇAR NA LUTA PARA DERROTAR O GOVERNO BOLSONARO É por isso que a Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora participará do CONCLAT no dia 07 de abril com as demais centrais sindicais

Sem nenhuma ilusão com o Estado, seguimos na luta nos locais de trabalho e nas ruas para combater os ataques do Capital e de seus capachos governos

No dia 07 de abril acontece a CONCLAT (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora) que reunirá centrais sindicais e centenas de sindicatos de todas as regiões do Brasil apresentando uma pauta emergencial para enfrentar os ataques impostos por Bolsonaro que desde o início de seu governo tem atacado os trabalhadores em seus direitos e suas Organizações, os serviços públicos, o meio ambiente com o avanço da devastação da Amazônia, como ataca as comunidades indígenas e quilombolas.

O Capital se aproveitou da tragédia para se reorganizar e aprofundar os ataques à classe trabalhadora: milhões de mortes pelo mundo afora, mais de 600 mil mortes no Brasil, sendo a maioria esmagadora da classe trabalhadora, para além do vírus, nossa classe é alvo do governo que negou a gravidade da doença, combateu o isolamento e a vacinação, impôs vária medidas que permitiam ao Capital ampliar demissões, reduzir salários e direitos. A carestia aumenta, a miséria se alastra pelo país afora, são milhares de pais, mães, crianças morando nas ruas, são mais de 40 milhões de desempregados, outros milhões passam fome.

Unidade para derrotar Bolsonaro, enfrentamento contra a conciliação de classes: a grande maioria das centrais sindicais que estarão na Conferência, como também Organizações que não estarão à exemplo da Conlutas têm uma avaliação distinta da nossa sobre o movimento do Capital no Brasil. Para essas organizações o país passa por um grave problema de desindustrialização, quando na realidade é o Capital reorganizando seus negócios, buscando outras regiões em que tenha mais e melhores condições de retomar sua lucratividade, principalmente diminuindo o preço da força de trabalho. Portanto nossa unidade se faz nas ações práticas de mobilização que sejam de enfrentamento aos ataques do governo.

Não estaremos juntos nas ações em que as centrais sindicais reinscrevem a proposta de pacto social, resultando em acordos nacionais entre a representação dos trabalhadores e do Capital mediados pelo Estado que a história recente já mostrou trouxeram mais derrotas para a classe trabalhadora.

Vamos à CONCLAT no próximo dia 07 empenhados na unidade de ação para ampliar a luta nos locais de trabalho e nas ruas para derrotar o governo Bolsonaro, da mesma forma que o fizemos na construção da greve geral em 2017 combatendo a reforma trabalhista, da mesma forma que buscamos fortalecer a luta contra a reforma da Previdência em 2019.

As demais centrais priorizarão o debate eleitoral, levando aos candidatos a presidência e demais candidaturas a pauta emergencial apresentada nessa CONCLAT, outras Organizações que não estarão presentes na Conferência, também, mesmo que de forma distinta priorizaram o debate eleitoral nesse momento.

Nós seguiremos enraizando a organização da luta nos locais de trabalho, fundamental para o enfrentamento contra os ataques do Capital e de seus capachos governos.

Derrotar Bolsonaro nas urnas e principalmente nas ruas é parte importante da luta da classe trabalhadora no Brasil, mas uma luta que não se encerra em sim mesma, é necessária para alavancar o enfrentamento maior contra a exploração e a miséria impostas pelo Capital. É por isso e dessa forma que estaremos na CONCLAT.

FONTE: INTERSINDICAL – INSTRUMENTO DE LUTA E ORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA

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