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Para defender a vida e os direitos é preciso lutar!

Eles diziam que a Reforma trabalhista e a “modernização” das relações de trabalho aumentariam o nível de emprego.

Diziam que a terceirização, a pejotização e o trabalho intermitente reduziriam o desemprego.

E que a Reforma da Previdência, ao acabar com “privilégios” que causavam um rombo nos cofres públicos, garantiria o direito de todos os trabalhadores se aposentarem.

Eles mentiram! 

O desemprego bate recorde com índice de 14,1%, ou seja, 14,4 milhões de pessoas procuraram emprego entre maio e junho de 2021.

Falta trabalho para 32,2 milhões de brasileiros, entre os desempregados, as pessoas com jornada inferior a 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar mais; os desalentados (quem não procurou vaga por avaliar que não encontraria uma oportunidade) e os que gostariam de trabalhar, mas estão impedidos por como cuidar de uma criança ou de um parente.

A fome e miséria estão arrasando a vida de milhões de famílias de trabalhadores. Segundo o CadÚnico, 14,5 milhões de famílias viviam em extrema pobreza, em abril. São mais de 40 milhões de pessoas vivendo com menos de R$ 89,00 por mês no Brasil.

Enquanto isso, os ricos estão cada vez mais ricos. No topo da pirâmide, o 1% mais rico da população segue concentrando 49,6% de toda a riqueza aqui produzida. E, segundo o Credit Suisse, até 2025 o número de milionários brasileiros vai aumentar de 207 mil para 361 mil.

Bolsonaro e seu Contrato Verde-Amarelo

O governo Bolsonaro reeditou a MP 905/2019 através da MP 1045/2021, renovando o programa de redução ou suspensão de jornada e salários e piorando a proposta do Emprego Verde e Amarelo.

Com o Priore (Primeira Oportunidade e Reinserção no Emprego), Bolsonaro pretendia reduzir direitos trabalhistas como o FGTS. E, com o Requip (Regime Especial de Qualificação e Inclusão Produtiva), pretendia contratar jovens até 29 anos e trabalhadores acima de 55 anos de idade pagando apenas R$ 550,00, ou seja, a metade do salário-mínimo e sem qualquer vínculo empregatício e direitos. Os deputados aprovaram, mas após muita pressão dos sindicatos, centrais sindicais e organizações sociais e populares, a Medida foi arquivada pelo Senado.

A luta continua!

Portanto, companheiros e companheiras, o que nossa categoria e nossa classe estão vivenciando é a massa salarial despencando, nossos direitos sendo brutalmente atacados, o desemprego batendo recordes, e a miséria arrasando a vida de milhões de famílias de trabalhadores.

Não podemos ficar indiferentes, fingindo que não seremos atingidos.

Nossa única saída é lutar junto com nosso Sindicato. A saída está na organização e na luta coletiva.

E você, vai suportar ou vai lutar?

 

Só para lembrar

 Na década de 1990, a Bosch tentou implantar o banco de horas.  

O Sindicato denunciou ao MPT, que barrou a tentativa porque à época não era lei. 

Agora, com a Reforma Trabalhista, é lei. Ou seja, não tem como reclamar na Justiça.

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