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Covardia e crime: empresários em Minas Gerais pulam filam da vacina

Empresários do setor de transportes, ex-parlamentares compram vacinas, vacinam a si e aos seus, enquanto a maioria dos trabalhadores segue sem vacina, e milhões sem emprego e sem auxílio emergencial

Típico da prática covarde da burguesia, a ação se deu na surdina: compraram as vacinas sem autorização, não enviaram as doses exigidas pela lei ao SUS e na calada da noite, tentaram esconder a vacinação de sua corja.

Os responsáveis por mais esse desmando são os irmãos Rômulo e Robson proprietários da viação Saritur, um dos convidados para a festa, foi o ex-presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e ex-senador, Clésio Andrade, o deputado estadual de Minas Alencar Silveira/PDT também participou da farra da burguesia.

Segundo as notícias divulgadas até agora, os empresários compraram as vacinas do laboratório da Pfizer e há denúncia que também aconteceu vacinação na mineradora Belgo Mineira que pertence ao grupo Arcellor Mittal Aços.

A corja que se vacinou na calada da noite no estado de Minas Gerais desrespeitando as devidas regras para vacinação, fazem parte da burguesia que segue se guardando durante a pandemia ao mesmo tempo em que obriga os trabalhadores a se aglomerarem nos transportes, fábricas, bancos, comércios, é a mesma que comemora as medidas impostas por Bolsonaro que permitiram aos patrões reduzir salários, atacar direitos e ampliar as demissões em meio a pandemia que se agrava a cada dia

Esses são os que berram dos seus carros de luxo que a “economia não pode parar”, enquanto junto com Bolsonaro levam milhares de nossa classe para o matadouro, seja pelo vírus, seja pela fome.

É preciso punição rigorosa e imediata contra essa corja que desrespeitou as regras da vacinação e além disso é na luta organizada de nossa classe que vamos avançar por:

– Vacinação já e para todos.

– Suspensão de todas as atividades não essenciais nesse momento de pandemia: estabilidade no emprego, proteção dos direitos e salários.

– Auxílio emergencial de no mínimo R$600,00.

– Fora Bolsonaro: parar esse governo, para parar a matança

 

Fonte: Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

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