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Na luta em defesa da vida

Ações organizadas por Sindicatos junto com a Intersindical durante essa semana seguem exigindo a suspensão das atividades não essenciais nesse momento de pandemia, além de outras medidas com o objetivo de proteger a vida da classe trabalhadora

O Brasil está no pior momento da pandemia se tornando o país em que a intensidade da contaminação e a letalidade da doença são mais avassaladoras, a tragédia que já matou mais de 270 mil pessoas tem responsável: o genocida governo de Bolsonaro e o Capital que se aproveita da tragédia para ampliar seus lucros.

O mês de março, mês que completa um ano de pandemia, tem sido o pior no país, não há mais leitos nas UTI’S, os hospitais estão lotados, a doença agora avança para todas as faixas etárias, adultos, jovens e crianças estão morrendo.

O governo da morte de Bolsonaro além de ser contra a suspensão de todas as atividades não essenciais segue defendendo as aglomerações, já os governos estaduais e municipais em todos os decretos que fizeram durante a pandemia mantiveram todas as indústrias que não se enquadram em atividades essenciais nesse momento de pandemia funcionando.

A consequência disso são os trabalhadores sendo obrigados a se aglomerarem nos transportes, dentro das fábricas no processo de produção, vestiários, refeitórios.

Não há testagem em massa, há muitos casos de trabalhadores que mesmo contaminados tiveram que continuar trabalhando, não há o devido afastamento de quem teve contato com os que foram contaminados. Essa é uma realidade em todas as regiões do país.

No serviço público, a decisão absurda dos governos de reabrir as escolas fez com o aumento da contaminação entre trabalhadores da educação e crianças aumentasse de forma avassaladora.

Sindicatos de luta junto com a Intersindical realizaram mais ações durante essa semana exigindo a suspensão das atividades não essenciais, como em Santa Catarina com o SINTRAFITE (Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Blumenau), no serviço público como no Paraná, os Sindicatos do Magistério Municipal e dos Servidores de Curitiba realizaram manifestação exigindo a vacinação, a construção urgente de hospitais de campanha, condições de trabalho e proteção aos trabalhadores da saúde.

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