Notícias

MAIS DO MESMO DE UM GOVERNO QUE É CONIVENTE COM OS CRIMES DE RACISMO

Via: Intersindical.org.br

Na realidade das ruas manifestações aconteceram em todo país contra o racismo e exigindo o fim da impunidade

Um homem de 40 anos, seu nome é João Alberto Silveira Freitas, negro e trabalhador foi mais uma vítima de uma sociedade racista e dividida em classes.

João Alberto foi assassinado por seguranças contratados pelo megamercado Carrefour enquanto fazia compras com sua companheira. Foi assassinado dentro do mercado, por seguranças contratados pelo megamercado, mataram João por que? Por que é negro e trabalhador?

João Alberto foi assassinado porque não só nesse país, mas pelo mundo afora, a cor e a classe social são alvos da repressão imposta pelo Estado do Capital.

João Alberto um homem negro e trabalhador foi assassinado e o que diz o governo federal? Nega a realidade afirmando que no Brasil não há racismo, Bolsonaro sequer falou sobre o crime acontecido em Porto Alegre e novamente buscando esconder a podridão de seu governo vomitou mais ódio contra quem se coloca em movimento e seu vice-presidente Hamilton Mourão ao dar declarações sobre a morte de João Alberto nega o racismo vomitando mais racismo: se referiu à João Alberto como “homem de cor”. Um governo que nega o racismo da mesma forma que nega a ciência, que nega a importância da vacina e do isolamento para diminuir a contaminação pelo novo coronavírus que já matou mais de 160 mil pessoas no Brasil.

Várias declarações foram feitas no parlamento seja na Câmara dos deputados e no Senado, e no Judiciário também mandando notas de repúdio ao que aconteceu no dia 19 de novembro no pátio do Carrefour na cidade de Porto Alegre/RS, mas nada que enfrente e puna de fato o racismo tão utilizado pelas empresas privadas.

João foi assassinado, é mais uma vida de um trabalhador negro que é ceifada num país em que o governo nega a existência da segregação e coloca na direção da Fundação Palmares, instituição criada para combater o racismo, um negro oportunista que nega o racismo.

No dia de ontem manifestações aconteceram em todas as regiões do país principalmente nas unidades do Carrefour, mulheres e homens trabalhadores, jovens negros e brancos foram para as ruas exigir o fim da impunidade.

É na força da luta da classe trabalhadora que ampliamos o enfrentamento contra o racismo e avançamos na luta contra esse sistema capitalista que se mantem baseado na desigualdade e na exploração contra nossa classe.

Jornal da Categoria