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Falta luz e água e sobra repressão contra a população trabalhadora no Amapá

Via: intersindical.org.br

Desde o dia 03 de novembro no estado do Amapá em que foi imposto a construção de grandes hidrelétricas falta energia e por consequência além da falta de luz, falta água, alimento, os hospitais não têm condições de atendimento.

Se antes do dia 03, a grande ameaça à saúde e à vida era o aumento dos casos de COVID 19 no estado, agora mais do que a pandemia que por conta da ação do governo genocida de Bolsonaro já arrancou a vida de mais de 160 mil pessoas, a vida está sendo ameaçada pela ausência do mais básico: água, energia, alimento.

Enquanto a ausência do básico para sobrevivência persiste o que não falta são balas e bombas vindas da polícia militar que a mando do governador Waldez Góes do PDT tem reprimido as dezenas de manifestações diárias que se ampliam nas periferias, centro da capital e outras cidades do estado.

Um garoto de 13 anos perdeu a visão do olho direito ao ser atingido pelas balas de borracha da Polícia Militar que segue reprimindo as manifestações.

A empresa multinacional Isolux que desde 2015 administra a distribuição de energia no Amapá a cada dia dá o exemplo do que significa o horror da privatização: os equipamentos usados pela empresa já estavam sucateados há muito tempo, o incêndio na subestação já era uma tragédia anunciada contra a população e até agora a direção da empresa nada fez de concreto para restabelecer a distribuição de energia o que significa que o sofrimento da população trabalhadora vai continuar por dias.

Quando o governo Bolsonaro através de seu ministro da economia Paulo Guedes diz que vai sumir com as estatais, o que vai sumir com a imposição das privatizações são os serviços públicos básicos a quem mais precisa. Para os trabalhadores desemprego, fim de direitos, miséria, falta de luz, água, saneamento, alimento, para os empresários mais lucros.

Lutar contra as privatizações é lutar para garantir condições dignas de vida e trabalho. Mais do que a necessária solidariedade a luta da população trabalhadora no Amapá é preciso fortalecer a luta contra esse governo da morte que à serviço do Capital tripudia e ataca a vida da classe trabalhadora.

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