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CORONAVÍRUS: é preciso parar todas as atividades essenciais para conter a pandemia

Via Intersindical.org.br

É preciso parar também o presidente

Se tem algo que o energúmeno presidente tem feito corretamente é não deixar dúvida de que se trata de um ser que abomina os trabalhadores e os mais pobres, que seu governo pretende matar milhares, para agradar a burguesia.

Um dia depois que seres ricos e egoístas, como Roberto Justus, playboy apresentador de TV, e o dono da rede Madero, Luiz Renato Durski Junior desdenharam de milhares que vão morrer se não houver o devido combate à pandemia, Jair Bolsonaro fez um pronunciamento em rede nacional contra as medidas de isolamento que estão sendo feitas no mundo todo e que começam a se ampliar no Brasil.

Já são mais de 2 mil infectados e mais de 40 mortes no Brasil provocados pelo coronavírus e, no mundo todo já são mais de 17 mil mortos e mais de 130 mil infectados, isso só a partir dos dados oficiais, sem contar a subnotificação dos casos. A principal medida comprovada por todos os órgãos de vigilância sanitária do mundo é o isolamento, ou seja, a suspensão de todas as atividades não essenciais ao combate da doença, para diminuir a velocidade de proliferação do contágio pelo coronavírus.

Mas ontem Bolsonaro saiu das redes sociais e de seus programas de entrevista preferidos, onde é aclamado e não questionado, e foi para um espaço de pronunciamento oficinal propor um genocídio contra a população.

No início dessa semana, o governo tentou editar uma Medida Provisória que tinha por objetivo garantir os lucros dos patrões, mesmo que para isso matasse os trabalhadores de fome suspendendo contratos de trabalho e salários por quatro meses, agora Bolsonaro tenta nos matar de outra forma, querendo obrigar milhões a se aglomerarem nos locais de trabalho e nas ruas potencializando a pandemia da COVID 19. Na manhã de hoje, Bolsonaro não só continuou a defender o que falou em rede nacional no dia de ontem, como novamente mostrou seu ódio aos trabalhadores e sua vontade desesperada de acabar com as liberdades democráticas conquistadas através de muita luta para poder avançar no ataque aos direitos, veja o que ele falou: “o que aconteceu no Chile vai ser fichinha perto do que pode acontecer no Brasil. Todos nós pagaremos um preço que levará anos pra ser pago, se é que o Brasil não possa ainda sair da normalidade democrática que vocês tanto defendem”.

Se antes já havia muitos motivos para a queda desse governo, as ações de Bolsonaro que combatem o combate à pandemia, não deixam dúvidas de que parar o presidente é um ato de proteção a vida da população no Brasil.

Desde o dia 17 se ampliam todos os dias os gritos de FORA BOLSONARO, pelas janelas das casas em todas as regiões do país; mais do que um grito, é a demonstração de que se fortalece a mobilização contra esse governo de morte. É momento urgente de ampliar a luta fortalecendo a exigência da suspensão de todas as atividades não essenciais, proteção aos empregos, salários e direitos. Lutar contra esse governo é lutar em defesa da vida.

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