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Exército e polícia matam trabalhadores na Bolívia

Via Intersindical.org.br

Até o dia 16 de novembro, o Exército e polícia na Bolívia já tinham assassinado 8 pessoas que participavam das manifestações contra o golpe que depôs Evo Morales no último dia 10.

Centenas de trabalhadores foram feridos gravemente e outros centenas detidos pelos órgãos de repressão que estão a serviço da xenófoba e autoproclamada presidente da Bolívia, a senadora de oposição, Jeanine Áñez.

O mesmo Exército e a polícia que forçaram Evo Morales à renúncia, os mesmos que foram coniventes com a violência e os crimes praticados pelas milícias patrocinadas pela burguesia boliviana, são aqueles que agora apontam as armas e atiram contra indígenas, trabalhadores e estudantes que ocupam as ruas de La Paz e seguem em manifestações em várias outras cidades do país, contra o golpe.

De nada adianta as declarações da ONU e OEA, condenando o “exagero” da ação policial contra os manifestantes, é necessário, medidas concretas para impedir o massacre que a burguesia tenta impor contra a população trabalhadora e garantir que de fato haja eleições gerais o quanto antes na Bolívia.

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