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GKN reprime trabalhadores e Sindicato denuncia para Ministério Público do Trabalho

A ação contra a GKN denuncia a tentativa da empresa de inibir e impedir a realização de greve, direito legal e legítimo dos trabalhadores

O Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região denunciou a conduta truculenta e repressora da GKN (Autopeças de Hortolândia) para o Ministério Público do Trabalho, que ajuizou uma Ação Civil Pública contra a empresa.

A ação foi protocolada após a GKN desrespeitar o direito de greve dos trabalhadores em outubro/novembro de 2017.

Na época, a empresa tentou inibir a greve a todo custo, coagindo trabalhadores que aderiram à greve de quatro dias. Ela chegou a contratar mais de 20 trabalhadores na época; ameaçou os trabalhadores através de cartas, áudios e ligações enviadas e feitas pelas chefias e pelo RH; “premiou” com cerca de R$ 500,00 aqueles que não aderiram à greve; colocou jovens aprendizes do SENAI para conduzirem máquinas sem supervisão, como também funcionários do administrativo.

Os trabalhadores na GKN entraram em greve no final de 2017 porque a empresa se recusou a renovar as convenções coletivas e pagar aos trabalhadores o aumento real da data base, além de dificultar quaisquer tentativas de marcar uma reunião para discutir a campanha salarial até então.

O Sindicato, portanto, após as abusivas e ilegais ações da GKN, interveio com uma denúncia ao MPT, uma vez que é legítima a luta da categoria por seus direitos, sem que os trabalhadores sejam coagidos por isso.

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