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1° de Maio é dia internacional de luta da classe trabalhadora

1° de Maio em Campinas

9h – Concentração na Sede Central do Sidicato

10h30 – Ato na Catedral junto com outros Sindicatos, Centrais Sindicais e Movimentos Populares

 

Os patrões e seus governos tentam apagar a história para tentar impedir a continuidade da luta.

É por isso que nos EUA o 1֩ de Maio mais do que não ser feriado, não é reconhecido como o dia que marca a luta dos trabalhadores.

Tanto lá como em outros países, os governos e seus meios de comunicação se referem a essa data como o dia do trabalho, para tentar apagar o significado desse dia que revela que tanto a redução da jornada de 16 para 8 horas diárias e os direitos que temos hoje foram conquistas da luta da classe trabalhadora.

Os patrões querem voltar no tempo: o tempo da ausência de direitos

Na maior parte dos países, os governos estão alterando a legislação trabalhista para atender ainda mais os interesses dos patrões o que significa aumento da jornada de trabalho, redução dos salários e a eliminação de direitos.

No Brasil não é diferente. A reforma trabalhista aprovada pelo governo Temer e pela maioria dos deputados e senadores tem o mesmo objetivo.

A Medida Provisória que o governo Temer/MDB fez para tentar enganar os trabalhadores que estava melhorando a reforma trabalhista perdeu a validade. A partir de agora o que já era ruim piorou.

Veja alguns exemplos:
– Trabalhar mais e receber menos: é isso que significa a jornada intermitente, você vai receber só as horas trabalhadas, que podem ser calculadas abaixo do salário mínimo, não tem salário fixo, nem direitos. E mais: se você por algum motivo não puder comparecer ao trabalho, vai pagar multa de 50% para o patrão.
– Vão colocar a vida da mãe e do filho em risco: antes da reforma trabalhista, trabalhadoras grávidas não podiam trabalhar em locais insalubres, mas agora os patrões podem colocar a vida da mãe e do filho em risco.

É na luta que vamos impedir a perda de direitos, de salários e de emprego
Ter jornada regulamentada de 44 horas semanais, direitos como férias e 13ͦ, são garantias que conquistamos na luta.

Abaixar a cabeça e não lutar achando que isso vai garantir emprego é pura ilusão.

E nesse 1֩ de Maio mais uma vez vamos estar nas ruas, mostrando que é na continuidade da nossa luta que podemos impedir o ataque dos patrões e de seus governos contra nossos direitos, nossa dignidade e nossas vidas.

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