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1º de Maio: trabalhadores realizam ato classista em Campinas

Neste 1º de Maio, mais uma vez, as trabalhadores e trabalhadores metalúrgicos de Campinas e região juntamente com a Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora participaram do ato político classista e independente de patrões e governos, no Largo da Catedral.

Reafirmamos as bandeiras de luta da classe trabalhadora, como a redução da jornada de trabalho sem redução de salários; o fim da terceirização e precarização do trabalho, e do fator previdenciário; bem como a defesa dos serviços públicos, gratuitos e de qualidade, e das reformas agrária e urbana.

Também reivindicamos o fim da criminalização dos movimentos sociais e da pobreza.

Dia de luta e não de festa

Juntamente com representantes de diversas categorias, sindicatos, organizações e movimentos sociais e populares, também mais uma vez, denunciamos os baixos salários, a jornada excessiva, as doenças, os acidentes e as mortes causados pelo ritmo alucinante de trabalho, num contraponto às festas organizadas pela CUT, CTB e Força Sindical, que neste dia internacional de luta do trabalhador fazem festas, com grandes shows e sorteios bancadas pelos patrões.

50 anos do golpe contra a classe trabalhadora

O Capital se utiliza de vários mecanismos para aumentar a exploração, um exemplo na história recente no Brasil, foi o golpe militar de 1964, mais um ato do Estado para garantir as demandas do Capital, ou seja, era necessário conter a luta para aumentar a exploração.

O golpe que prendeu, torturou e matou centenas de nossa classe tinha esse objetivo. Mas a classe trabalhadora se coloca novamente em movimento e no final da década de 70 no Brasil, intensifica a luta que garantiu a redução da jornada de trabalho de 48 para 44 horas semanais.

E, como a jornada, os demais direitos que temos não foram concessão de patrão ou governo são fruto de nossa luta.

No mundo todo e no Brasil não é diferente, o Capital segue buscando novas formas de aumentar a exploração do conjunto dos trabalhadores: arrocho salarial, péssimas condições de trabalho que provocam o adoecimento e a morte de milhares de trabalhadores.

Além do Estado sempre pronto a garantir as necessidades do Capital através dos governos de plantão, os patrões contam também com uma parcela do movimento sindical que ao invés de organizar a luta para enfrentar o inimigo, se aliou a ele, o resultado disso para os trabalhadores é o aumento da exploração, com a redução de salários e diretos.

E para comemorar sua aliança com o Capital, em vários locais, centrais sindicais pelegas como Força Sindical, UGT, Nova Central, CUT, CTB estarão novamente em festa no 1° de Maio, patrocinadas pelas grandes multinacionais e pelo governo federal.

Junto com a Intersindical, nosso Sindicato tanto no 1° de Maio, como em todos os dias segue na trincheira de luta, contra o inimigo de nossa classe e seus aliados.

Nas fábricas, em cada local de trabalho e nas ruas a luta segue contra os ataques dos patrões e seus governos.

E na luta que segue, o passo firme para outra sociedade, sem explorados e exploradores, uma sociedade socialista.

 

Fotos de Robson B. Sampaio

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