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Gevisa: trabalhadores param a produção em protesto

Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (31/07), os trabalhadores e trabalhadoras na Gevisa, em Campinas, decidiram atrasar a produção nas entradas dos turnos para reivindicar redução da jornada sem redução de salário, mais qualidade e quantidade na refeição fornecida pela empresa, PCS sem avaliação da chefia, e melhores condições de trabalho.

A jornada da Gevisa é de 43.40 horas semanais, e os trabalhadores reivindicam 42 horas/semanais, o que já é realidade em diversas fábricas na região.

No Plano de Cargos e Salários, para a progressão na função, os trabalhadores têm de passar por avaliação da chefia e por isso sempre saem prejudicados da avaliação. Além disso, o teto de algumas funções, principalmente aquelas que empregam majoritariamente mulheres, como nos setores de bobinas e estamparia, é muito baixo. Do piso ao teto a diferença salarial é mínima. E, em algumas funções existem dois trabalhadores realizando a mesma tarefa estando em níveis diferentes na função.

No Restaurante a reivindicação de melhoria na variedade e na quantidade de refeição servida já é antiga; trocam o fornecedor, mas o problema permanece.

E, com o acidente ocorrido durante a hora extra, os trabalhadores reivindicam mais medidas que garantam efetivamente a saúde e a segurança no local de trabalho.

A paralisação dos trabalhadores atrasou a entrada do primeiro turno por duas horas.

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