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Trabalhadores da Maxion estão em greve

Com o estado de greve protocolado desde segunda-feira e sem acordo com a empresa, os quase dois mil trabalhadores da Maxion cruzaram os braços e paralisaram a produção na quinta-feira (29), por tempo indeterminado contra o impasse nas negociações da PLR.

Revoltados com a postura da empresa, que, além de estar demitindo vários companheiros da fábrica, ainda está terceirizando parte da produção , os trabalhadores decidiram em assembleia que permanecerão em greve, até que sejam retomadas as negociações.

Terceirização: resistir e combater

A terceirização está se espalhando como praga em nossa categoria, nos diversos grupos. Com ela, salários e direitos tornam-se cada vez mais rebaixados, e como os patrões estão fazendo de tudo para deixarem de ser empresas metalúrgicas, a representação sindical tende a ficar cada vez mais nas mãos de sindicatos prestadores de serviços, ou seja, sindicatos parceiros das empresas.

A Maxion tem seguido esse caminho: para explorar ainda mais os trabalhadores e tentar desmobilizar a luta dos companheiros no chão da fábrica, a empresa está terceirizando parte da produção.

Entre as terceiras que mais produzem o que antes era fabricado na planta da Amsted Maxion estão a FMR, de Paulínia; Lionfer, de Sumaré; NCA, de Americana; Dosilmaq, de Capivari; e CCS, de Limeira.

O Sindicato está organizando um seminário para maio, onde vai tratar do assunto e organizar a luta contra mais esse ataque dos patrões aos empregos, sálários, direitos e à própria organização dos trabalhdores.

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