Mais de 20 mil metalúrgicos atrasam a produção em empresas de Campinas e Santos

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            Hoje, dia 24, mais de 4 mil trabalhadores da região de Campinas cruzaram os braços atrasando a produção por 30 minutos a 1 hora, nas empresas Villares em Sumaré, Dell em Hortolândia, Mabe em Campinas, Mahle e TMD, em Indaiatuba.

Até o dia 28 deste mês estão programadas assembléias e ações sindicais em empresas nas regiões de Campinas, Limeira e São José dos Campos.

Ontem, a assembléia foi na Usiminas, antiga Cosipa e atrasou a produção por 1 hora.

A empresa emprega 17 mil trabalhadores e desde a sua privatização, em 1993, aponta 52 mortes por conta das condições de trabalho.

Esta paralisações fazem parte da Campanha “Ação Sindical e Saúde do Trabalhador”, realizada pelos Sindicatos de Metalúrgicos de Campinas, Santos, Limeira e São José dos Campos,  em defesa da saúde e da segurança do trabalhador.

Juntos em Campanhas Salariais, estes 4 Sindicatos desde o ano passado, ampliaram as reivindicações para as questões de saúde e de segurança nas fábricas, definindo metas e desafios nas ações da categoria nas quatro bases sindicais, que reúne cerca de 150 mil metalúrgicos.

Dentro das fábricas, os trabalhadores sofrem com as extensas jornadas, o ritmo acelerado, as horas-extras, a não abertura de CAT´s, além das perseguições aos dirigentes sindicais, cipeiros e militantes.

Fora das fábricas, os trabalhadores sofrem com os abusos dos peritos e da política de desmonte do INSS que implanta a alta programada, que obriga o retorno do funcionário à fábrica mesmo em recuperação e o fator previdenciário, que devora benefícios, acaba com a aposentadoria especial e ainda dificulta o processo de aposentadoria.