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Por nenhum direito a menos; avançar nas conquistas

Estamos encerrando mais uma campanha salarial e, através de muita mobilização e greve, foi possível novamente garantir reajuste acima da inflação oficial.


A campanha salarial é muito importante, mas não é a nossa única luta.


A luta contra a exploração e o assédio e pela ampliação de direitos ocorre durante o ano todo.


Mais do que nunca, precisamos estar atentos com o agravamento da crise em alguns países da Europa e com a economia norte-americana e japonesa patinando desde o início dela, em 2008, os patrões do mundo todo querem jogar nas costas dos trabalhadores o pagamento da crise que eles mesmos criaram.


Por todo o planeta, governos propõem cortes nos orçamentos, redução dos valores e aumento da idade para se aposentar, congelamento de salários aos trabalhadores, enquanto nas empresas é cada vez maior a tentativa aumentar a produtividade através da pressão.


Na Europa, principalmente na Grécia, os pacotes se sucedem e cada vez mais os trabalhadores se colocam em luta, como aconteceu na grande greve geral que paralisou o país.


Mesmo que estes ataques aos direitos trabalhistas possam parecer distantes, sempre é bom lembrar que nas economias globalizadas, as multinacionais são as mesmas e a pressão das matrizes é cada vez maior para o envio de dinheiro para o exterior, aumentando a pressão por aumento da produtividade.


Além disso, no Congresso Nacional, em Brasília, circulam projetos para aumentar o tempo de contribuição da Previdência, ao direito a aposentadoria só depois dos 65 anos e vários outros que flexibilizam a legislação trabalhista.


Portanto, precisamos manter nossa mobilização para barrar esses ataques e, os trabalhadores gregos, com sua greve geral, apontam o caminho de como resistir aos ataques para a nossa classe em todo o mundo.

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