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Greve na CAF, Maxion, Mabe e Foxconn: mais de 15 mil metalúrgicos já pararam

Até agora, mais de 15 mil metalúrgicos e metalúrgicas de Campinas e Região entraram em greve para pressionar os patrões a atenderem as reivindicações dos trabalhadores, nesta Campanha Salarial.


As greves dos trabalhadores na CAF e no Complexo Maxion, em Hortolândia; na Mabe, em Campinas; e na Foxconn, em Indaiatuba, empresas dos Grupos 9 e 9.2 cuja data base é agosto, seguem firmes. Em Hortolândia, a greve já dura quatro dias.


Domingo (25), às 9h30, tem assembleia geral na Sede Central do Sindicato para avaliarmos as mobilizações e decidirmos se fecharemos acordos com os sindicatos patronais, caso haja alterações nas propostas. Também avaliaremos os rumos da Campanha Salarial, com o objetivo de atingir o conjunto da categoria.


Confira as reivindicações dos trabalhadores:
– Reajuste salarial de 17,45% = aumento real de 8,91% e inflação pelo INPC de 7,84%
– Piso salarial do Dieese
– Redução da jornada para 36horas, sem redução de salário
– Plano de Cargos e Salários
– Delegados sindicais
– Melhores condições de segurança e de saúde


Sobre as empresas:
A CAF – Construcciones Y Auxiliar de Ferrocarriles S/A, fabricante de trens para a CPTM/Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e o Metrô São Paulo é a fábrica de trem mais modernas da América e deverá se tornar plataforma exportadora para a América Latina e Oriente Médio), e emprega cerca de 750 trabalhadores.


A Amsted Maxion é referência na fabricação e no fornecimento de vagões de carga, de todos os tipos, para as mais renomadas companhias ferroviárias do Brasil e exterior, emprega cerca de 3 mil trabalhadores e está instalada em Hortolândia, n a planta da antiga Cobrasma.


A Mabe de Campinas tem 1.600 trabalhadores no setor de produção e fabrica 8 mil fogões por dia.


A Foxconn produz e monta aparelhos celulares, emprega cerca de 650 trabalhadores e  opera em dois turnos.



 

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