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Metalúrgicos elegem a Chapa 1, a Chapa da Intersindical, para a direção do Sindicato

Acabou na manhã de sábado (16) a apuração dos votos na eleição do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e região e a Chapa1, a Chapa da Intersindical, foi vitoriosa com 14.301 votos (85,24%).


A Chapa 2 obteve 2.476 votos (14,76%). Os votos brancos somaram 125 e os nulos 282.

Os metalúrgicos se colocaram em movimento para manter o Sindicato independente em relação aos patrões e governos, autônomo em relação aos partidos e seguir organizando a luta pela base por nenhum direito a menos e para avançar rumo a novas conquistas.

Os metalúrgicos disseram não! à proposta da Chapa 2, formada por militantes do Psol e PCdoB, que defendia uma virada no Sindicato, o que significaria a virada para o lado dos patrões, pois em vários sindicatos onde são direção assinam acordos com os patrões aceitando a redução de direitos e salários, além de serem financiados pelas empresas através da taxa negocial paga nos períodos de campanha salarial.

A Chapa 1 foi formada a partir da base, com a participação dos metalúrgicos através de dezenas de reuniões dos grupos de fábrica e das 3 etapas da Convenção da Intersindical, reunindo aproximadamente 3 mil metalúrgicos.


Essa participação demonstra a firmeza da categoria em manter o Sindicato como instrumento de organização e luta contra os patrões e seus governos.

Segue abaixo os números da eleição:


Total de votantes: 17.184 metalúrgicos


CHAPA 1: 14.301 votos (85,24%)


Chapa 2: 2.476 votos (14,76%)


Brancos: 125


Nulos: 282


Desde que nos dispusemos com firmeza e coerência a seguir construindo a Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora, estamos consolidando as direções combativas nos Sindicatos e em diversos lugares derrotando os pelegos.

Novamente estávamos em muitos. Companheiros que constroem a Intersindical vindos de várias cidades de São Paulo e para além das fronteiras do estado, juntos conosco nessa semana intensa também companheiros do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, Amazonas e Distrito Federal.

Seguimos firmes construindo nosso Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora, contribuindo no processo de reorganização dos trabalhadores e a cada enfrentamento a luta maior por uma sociedade socialista.


 


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