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Inflação para baixa renda pesa mais e sobe 7,41% em 12 meses

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para a baixa renda, apresentou variação de 1,40% no mês de janeiro, segundo informações da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgadas nesta sexta-feira.

Com o resultado, o indicador acumula alta de 7,41%, nos últimos 12 meses e é maior que o IPC-BR (índice geral), que teve variação de 1,27% em janeiro e 6,21% em 12 meses.

As classes de despesa transportes e educação, leitura e recreação avançaram em janeiro de 0,13% para 5,11% e 0,02% para 3,51%, respectivamente.

A tarifa de ônibus urbano (0,12% para 5,52%) e curso de educação infantil (0,00% para 8,43%) foram os que mais contribuíram para o aumento.

No sentido inverso, os grupos despesas diversas (0,59% para 0,45%), vestuário (1,42% para 0,06%), saúde e cuidados pessoais (0,73% para 0,27%), alimentação (1,43% para 1,32%) e habitação (0,35% para 0,26%) apresentaram decréscimos em suas taxas de variação.

Os itens que mais recuaram dentro dos grupos em que a inflação desacelerou foram alimento para animais domésticos (0,46% para -0,19%), roupas (1,63% para -0,03%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,37% para 0,38%), frutas (3,37% para -0,77%) e material para limpeza (1,01% para 0,50%).

Baixa renda

No Brasil, de acordo com dados do IBGE, são consideradas de baixa renda as classes D, com poder de compra entre 2 a 4 salários mínimos.

A C2 (de baixa média renda), de 4 a 8 salários mínimos. Esses mesmos dados mostram que, juntas, elas representam nada menos do que 45% dos lares urbanos brasileiros – ou seja, 19 milhões de domicílios.

Em média, cada família de baixa renda pode dispor de R$ 35 reais para gastar ao dia.

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