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Como a crise econômica, a Reforma da Previdência feita na Europa logo chegará ao Brasil

A reforma da previdência na Europa está levando milhares de trabalhadores às ruas em protesto.

Na França, os recentes protestos são contra a lei que aumenta a idade mínima de 60 para 62 anos para aposentadoria parcial e de 65 para 67 anos mais 40 anos de contribuição para a aposentadoria integral. Mais de três milhões de trabalhadores foram às ruas, o movimento já afeta refinarias, o tráfego ferroviário, vôos e escolas.

No Brasil, os candidatos à Presidência da República pouco falam sobre a reforma na Previdência, mas vão tentar fazê-la, retirando direitos, qualquer que seja o candidato eleito.

No governo FHC, o Fator previdenciário alterou o tempo de serviço para tempo de contribuição.
O governo Lula eliminou direitos dos servidores públicos e taxou os aposentados (inativos).
Agora, o argumento do envelhecimento da população versus o déficit previdenciário servirá para o próximo governo atacar mais esse direito da classe trabalhadora.
Enquanto em 1992, 7,9% dos trabalhadores eram idosos, em 2009 são 11,4%. Ou seja, com a reforma, vamos ter de trabalhar e de contribuir por muito mais tempo.

Uma exigência do sistema capitalista, o ataque aos direitos dos franceses hoje é o que tentarão fazer conosco amanhã.

Por isso, juntos com a Intersindical, devemos estar mobilizados e prontos para engrossarmos os protestos nas fábricas e nas ruas e imperdirmos a reforma da Previdência no Brasil.


 

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