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Para enfrentar ataques patronais o caminho é organização e luta

Desde o começo da industrialização no Brasil, no final do século 19, e até antes, com a luta contra a escravidão, os trabalhadores em todo o mundo aprenderam que só com organização e luta podemos conquistar direitos e barrar ataques patronais.


No Brasil, quando não havia sindicatos e a jornada de trabalho ultrapassava 60 horas semanais sem direito a aposentadoria, pensão por doença, férias e 13º, os trabalhadores incentivados por italianos e espanhóis que foram trazidos para cá com o fim da escravidão, organizaram as sociedades de mútuo socorro.


Nessas sociedades, onde todos contribuíam espontaneamente, o objetivo era manter jornais, organizar a luta por direitos e se ajudarem nos momentos de necessidade.


Como é hoje a sustentação financeira dos sindicatos


Nós sempre defendemos que os sindicatos têm que ter independência em relação aos governos e patrões e autonomia frente aos partidos políticos.


Por isso é fundamental todos se associem ao Sindicato para mantê-lo livre e independente, até porque, nas lutas para barrar os ataques aos direitos e ampliar as conquistas, todos se beneficiam.


Imposto Sindical


Sempre fomos contra o Imposto Sindical, pois ele foi criado exatamente para manter os sindicatos atrelados ao Estado.


Por isso, fazemos a devolução dos 60% do associado, que vem para o Sindicato. O restante vai para a Federação (15%), Confederação (5%) e Ministério de Trabalho (20%).


Greves e Campanhas Salariais


Como pode ser visto pelos jornais do Sindicato, as lutas são constantes e não ocorrem só durante as Campanhas Salariais.


Por isso, é fundamental que nas campanhas, àqueles que não são associados, também tenham alguma forma de contribuição financeira para continuarmos a luta, já que as Convenções e os Acordos Coletivos garantem os direitos para todos, sejam sócios ou não.

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