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Trabalhadores da Mercedes-Benz, Mahle e Cebi conquistam reajuste de 10%

Diferentemente do que aconteceu na unidade da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo, na unidade de Campinas, os companheiros conquistaram o reajuste de 10%. Houve também avanços importantes nas cláusulas sociais, como o auxílio-creche para filhos com idade de até 36 meses.

Na Mahle, de Indaiatuba, uma greve de seis dias forçou a empresa a apresentar uma proposta melhor que a do sindicato patronal. Os companheiros conseguiram reajuste de 10% e o piso passa a ser R$1.000,00. A empresa pagará também, os estepes do PCS de outubro até hoje, em uma única parcela, em 30 de outubro. Os companheiros terão estabilidade de 90 dias.

Na Cebi, também em Indaiatuba, os companheiros conquistaram reajuste de 10%, o piso salarial foi reajustado para 1.130 reais e a licença maternidade foi estendida para 150 dias.

Intensificação das mobilizações garantiram conquistas

Os acordos fechados por empresa, como na Toyota, Honda, Mercedes, Cebi e Mahle provam que vale a pena recusar as propostas patronais e continuar lutando por reajuste superior. Os acordos fechados pelos outros sindicatos de metalúrgicos, como os do ABC, Taubaté, Tatuí e São Carlos garantem apenas 2% de aumento real.

O fato de incluir o abono de R$1.500 não é positivo, pois abono não é aumento de salário, é pago uma única vez e não é incorporado aos salários e nem aos benefícios, como férias, 13º salário, FGTS etc. Ou seja, o abono entra na conta uma única vez. Depois, o trabalhador tem que sobreviver até a próxima data-base com os 2% de aumento. Está claro que a luta garante conquistas e os sindicatos que fecham acordos precipitadamente, prejudicam as negociações dos trabalhadores de outras bases, pois aumenta a pressão dos sindicatos patronais para encerrar a campanha salarial.



 

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