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Metalúrgicos da Volks e Ford de Taubaté retomam campanha salarial e entram em greve

Na quarta-feira, dia 23, os trabalhadores das montadoras Ford e da Volkswagen de Taubaté deflagraram greve por tempo indeterminado para garantir um acordo melhor que o defendido pelo sindicato de lá.

Embora a Campanha Salarial na Volks e na Ford tivesse sido encerrada dia 13 de setembro, com aumento real de 2% e um abono de R$ 1.500,00, as negociações tiveram de ser retomadas por pressão dos próprios trabalhadores.

Na terça-feira, dia 22, o sindicato de Taubaté chegou a negociar com as empresas uma nova proposta de 1,66% de aumento real a ser aplicado apenas em outubro de 2010 e um abono de R$ 1.300, dividido em duas parcelas, que ao ser apresentada em assembleia foi rejeitada.

Os trabalhadores da Volks e da Ford de Taubaté se sentiram prejudicados ao tomarem conhecimento dos acordos conquistados por metalúrgicos de outras bases, como Campinas, bastante superior ao que foi negociado pelo sindicato de Taubaté e aceito pelo sindicato do ABC, no dia 12 de setembro, ambos filiados à CUT.

Os metalúrgicos de Campinas e região conquistaram o maior acordo junto às montadoras Toyota, de Indaiatuba, e Honda, de Sumaré: 10% de reajuste salarial, sendo 4,44% de reposição das perdas inflacionárias mais 5,32% de aumento real.
Outro acordo com reajuste superior ao de Taubaté foi fechado em São José dos Campos, onde os trabalhadores da GM conseguiram reajuste de 8,3%, sendo 3,7% de aumento real, e abono de R$ 1.950,00.

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