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Trabalhadores da Mercedes-Benz estão em greve desde o dia 14

Os trabalhadores da Mercedes-Benz, em Campinas, continuam firmes com a paralisação da produção iniciada no dia 14 de julho.
O protesto é contra a tentativa da empresa de reduzir cerca de 10% do número de funcionários por meio da imposição de um PDV (Plano de Demissão Voluntária), e também em reivindicação à PLR 2009.
No dia 16, os trabalhadores das empresas terceirizadas também decidiram aderir à paralisação, ampliando a mobilização.
Embora as montadoras tenham recebido incentivos do governo, como a redução do IPI, para manter a produção das empresas e o emprego dos trabalhadores, o PDV tem sido utilizado para continuar com as demissões nas fábricas do ABC.
PLR
Na segunda-feira, dia 13 de julho, a empresa apresentou sua proposta de PLR no valor de R$ 3 mil reais, valor igual ao de 2008, mas os trabalhadores reprovaram a proposta. No mesmo dia, os trabalhadores aprovaram o estado de greve. O Sindicato defende uma PLR de R$ 4.800,00.
Além dos 700 trabalhadores da Mercedes-Benz, os cerca de 300 trabalhadores da LSI, empresa terceirizada, também aderiram à paralisação.


 Paralisação de 1 dia na Gevisa
Na manhã da quarta-feira (15/07), em assembléia realizada na porta da fábrica, os trabalhadores da Gevisa decidiram paralisar a produção por 24 horas. O protesto foi contra as 65 demissões feitas pela empresa na segunda-feira, dia 13/07.
Mais de 1.200 trabalhadores aderiram à mobilização, nos dois turnos, mantendo a paralisação por 24 horas.
 

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