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1º de Maio de Luta na Catedral – Sem governo e sem patrão. A partir das 9h

Neste ano, o 1º de Maio é marcado pela convergência de várias crises. A pior crise econômica da história do capitalismo. A crise ambiental causada pelo esgotamento do padrão capitalista de produção que destrói o meio ambiente. A crise energética com o declínio das reservas de petróleo. A crise alimentar e a transformação dos recursos hídricos e naturais em propriedade das grandes corporações industriais.

A crise econômica que estourou no coração do sistema capitalista, os Estados Unidos, fez crescer mundialmente as demissões e as ameaças dos patrões e dos governos de retirar direitos e reduzir os salários.

No Brasil o número de demitidos chega perto de 1 milhão. A resposta do governo Lula tem sido a mesma dos outros países: salvar o lucro dos empresários e banqueiros e não garantir nada aos trabalhadores.

Na RMC, perdemos mais de 11 mil empregos formais. O salário dos novos contratados está em média 13% abaixo dos demitidos. Os governos municipais, não têm políticas públicas para atenuar os efeitos da crise. O governo de Hélio de Oliveira (PDT) em Campinas, ao contrário, aumentou a tarifa de ônibus para R$ 2,50. Também reprime a luta dos sem teto por moradia, não resolve o problema da falta de vaga nas creches, terceiriza os serviços públicos, pelas PPPs quer entregar o patrimônio público aos capitalistas e sinaliza com 0% de reajuste aos funcionários públicos municipais. Hélio atende os interesses do grande capital e faz de Campinas uma cidade voltada exclusivamente aos negócios e não aos interesses da maioria da população.

Por isso, neste 1º de Maio nós, organizações sindicais, populares, estudantis e partidos de esquerda, afirmamos que OS TRABALHADORES NÃO PAGARÃO O PREÇO DA CRISE.


Nossas bandeiras de luta:
1) Redução da Jornada sem redução dos salários
2) Fim do banco de horas
3) Ratificação da Convenção 158 da OIT que proíbe as demissões imotivadas
4) Que Lula edite uma medida provisória que proíba as demissões
5) Não pagamento da dívida externa e interna
6) Contra qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores
7) Investimento público em saúde, educação, saneamento básico, habitação, etc.
8) Reestatização da Embraer, Vale do Rio Doce, Petrobrás, CPFL entre outras, com o uso de seus lucros em investimentos exclusivos na área social
9) Reforma Agrária e fortalecimento da agricultura familiar
10) Respeito às áreas indígenas e demarcação das áreas remanescentes de quilombo
11) Fim do fator previdenciário que reduz o valor das aposentadorias
12) Fim do superávit primário
13) Nenhum corte nos gastos sociais
14) Por um desenvolvimento econômico que respeite o meio ambiente
15) Nenhum direito a menos, avançar em novas conquistas


Programação:
9h – Missa do Trabalhador na Catedral
10h30 – Atividades culturais e ato político no Largo da Catedral


 

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