Notícias

Mulheres camponesas na luta contra o agronegócio, por reforma agrária e soberania popular

Para as mulheres dos movimentos sociais, o 8 de março é mais do que uma data de comemorações, é um dia de lutas.


O Sindicato entende a importância desta data e em todos os anos, apóia e participa de manifestações com o objetivo de chamar a atenção para a dura realidade enfrentada pelas mulheres brasileiras.


Neste ano, nosso Sindicato participou das manifestações da Via Campesina, organização que reúne movimentos de quatro continentes, tradicionalmente realiza mobilizações neste período.

As mulheres, camponesas, ribeirinhas, extrativistas, indígenas, quilombolas e sem terra, fizeram inúmeros protestos e ações, durante a jornada de luta das mulheres camponesas, denunciando o agronegócio no campo, o apoio do governo às empresas afetadas pela crise e a situação dos trabalhadores rurais no Brasil.


Os protestos aconteceram em quatro regiões do país: ocupação da Aracruz Celulose no Espírito Santo, ocupação da Sucroalcooleira Cosan, em São Paulo, manifestação no Ministério da Agricultura em Brasília, ocupação da Fazenda Votorantim no Rio Grande do Sul.


As mulheres não aceitam pagar a conta da crise, com a super-exploracão do trabalho, baixos salários, aumento da jornada de trabalho e com o avanço da exploração sobre os recursos naturais e denunciam:



  • O agro e o hidro negócio
  • A super-exploração do trabalho
  • O financiamento do Estado
  • A aliança que afeta a soberania alimentar e o controle da agricultura brasileira
  • A criminalização da luta

O movimento vai seguir lutando e organizando as mulheres, os homens, a juventude trabalhadora e as crianças para defender os nossos direitos de viver num Brasil justo, igualitário e soberano.

Jornal da Categoria