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Crise Econômica: Sindicato concede Entrevista Coletiva hoje, dia 19, às 15h30, na Sede Central

Hoje, 19/01, os dirigentes dos Sindicatos dos Metalúrgicos de Campinas, Limeira, São José dos Campos e Baixada Santista, que representam cerca de 130 mil metalúrgicos, estão reunidos para discutir a crise econômica, seus reflexos no setor metalúrgico dessas regiões, e definir uma ação conjunta dos trabalhadores em defesa do emprego, salário e direitos.

Setor metalúrgico foi o primeiro alvo
O setor metalúrgico (montadoras, autopeças, máquinas e eletroeletrônicos) foi o primeiro a sentir os efeitos da crise de superprodução da economia capitalista mundial, e, sem dúvida, seus trabalhadores têm sido os mais atingidos por ela. Segundo a Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), em novembro, início da crise, a indústria paulista demitiu mais de 34 mil trabalhadores em todo o Estado.

Em Campinas e região, o número de homologações em dezembro registrou alta de 180% com relação a dezembro de 2007, atingindo 1.600 trabalhadores efetivos.

O número de demissões, porém, é bem maior. Neste total, não estão contabilizados os trabalhadores terceirizados, com contrato temporário ou com contrato de trabalho por prazo determinado, nem aqueles com menos de 12 meses de registro em carteira na empresa.

Duro golpe contra a classe trabalhadora
Além das medidas ofensivas, extremamente prejudiciais aos trabalhadores, tomadas pelos empresários nos últimos meses, como férias coletivas, imposição de banco de horas, planos de demissão para trabalhadores lesionados pelo trabalho, e demissões em massa, infelizmente, alguns sindicatos e centrais sindicais, como a Força Sindical, acenam para a aceitação da proposta feita pela Fiesp, como a redução de jornada de trabalho com redução de salário.

Da mesma forma que esses sindicatos e centrais, fiéis aliados dos patrões e governos, tanto o Planalto como os governos estaduais e municipais, seguem socorrendo bancos e empresários com isenção fiscal e pacotes de ajuda de todo tipo sem exigir nenhuma contrapartida para a manutenção dos postos de trabalho.

Não geramos a crise, não vamos pagar por ela!
A posição dos quatro Sindicatos é clara: o trabalhador não vai pagar por tudo isso!
A luta pela redução da jornada sem redução de salário, apesar de ser uma reivindicação antiga, é uma bandeira histórica da classe trabalhadora.
Por isso, entendemos que as medidas defendidas pelos empresários, como a flexibilização das relações de trabalho, só atendem aos interesses do capital, não se configurando, de forma alguma, como alternativa à classe trabalhadora.

Dia: 19/01 (segunda-feira)
Horário: 15h30
Local: Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região
Endereço: R. Dr. Quirino, 560 – Centro – Campinas/ SP – Fone (19) 3775-5555

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