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Amsted Maxion demite 700 em Hortolândia. No Estado, demissões chegam a 2 mil

A crise econômica mundial continua produzindo demissões em massa nas empresas metalúrgicas de Campinas e região. Na tarde de ontem (15/12), cerca de 700 trabalhadores da Amsted Maxion, em Hortolândia, foram demitidos.
Embora, por causa da crise de super produção, a empresa tivesse dito que concederia férias coletivas agora e que só tomaria atitudes mais drásticas no início de 2009,  ela demitiu cerca de 700 dos 1280 trabalhadores da planta de Hortolândia. E, além das demissões na região de Campinas, a empresa também anunciou outras 700 em Cruzeiro e 600 em Osasco.
Na manhã desta quarta-feira (16), o Sindicato e os trabalhadores realizaram uma assembléia na porta da fábrica para buscar alternativas e formas de resistência a esse processo. E< às 14h, o Sindicato participa de uma renião com a direção da Amsted Maxion, em Osasco.

É hora de organizar a resistência
Não aceitaremos nenhuma redução de direitos. Pelo contrário, já no início de 2009 vamos intensificar a luta pela redução da jornada sem redução de salário, a fim de impedir que o governo  flexibilize a jornada de trabalho com banco de horas ou ameace direitos duramente conquistados como férias, 13o salário, FGTS, licença maternidade e o direito à aposentadoria, exigindo idade mínima e máxima contribuição à Previdência.


Sobre a Amsted Maxion
A Amsted Maxion ocupa o espaço físico da antiga Cobrasma, em Hortolândia, e produz vagões e estruturas soldadas. Em Osasco produz peças fundidas de aço e, em Cruzeiro, produz rodas ferroviárias.

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