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Sindicato participa de Ato em São José: contra a redução de direitos e salários

O Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, juntamente com os de
Limeira, Santos e a Intersindical, participou, na quarta-feira, dia 20, do Ato
Nacional Contra Redução de Direitos e Salários, em São José dos Campos.


Pela manhã, houve panfletagem no centro da cidade para esclarecer à população
sobre a proposta da GM de gerar 600 empregos com contrato temporário, com banco
de horas e com redução de salários e direitos.


À tarde houve Assembléia na entrada do 2º turno da GM, com a participação de
vários líderes sindicais do país, que protestaram contra a criação de empregos
com o caráter que a GM pretendia impor e reforçaram a importância da mobilização
dos trabalhadores por empregos, sem abrir mão dos direitos trabalhistas.


O Ato Nacional foi encerrado com uma assembléia que reuniu cerca de 200
pessoas, no Sindicato dos Metalúrgicos.


Houve exibição de vídeo e debate sobre reestruturação produtiva, tática cada
vez mais utilizada pelas empresas para aumentar seus lucros e que precisa ser
cotidianamente combatida pelo conjunto da classe trabalhadora.


Direitos conquistados com muita luta

Há mais de 10
anos os metalúrgicos de Campinas, Limeira e São José dos Campos lutam contra a
implementação do banco de horas, que coloca a vida do trabalhador à mercê da
empresa, aumentando o risco de acidentes e de doenças provocadas pelo trabalho.


Lutam também contra sindicatos da CUT e Força Sindical que assinaram acordos
com proposta como essa da GM e entregaram direitos como estabilidade até à
aposentadoria às vitimas de acidentes e de doenças provocadas pelo trabalho,
além da redução de direitos nos acordos coletivos.


Mesmo diminuindo o valor da força de trabalho, as empresas continuaram com as
demissões, como a Volks que demitiu, reduziu salários e impôs o banco de horas.


Nos últimos dias, a Volks e o sindicato de Taubaté assinaram mais um acordo
que inclui a PLR 2008 condicionada ao trabalho em 36 sábados. Contra isso é
preciso avançar na unidade da classe para manter e ampliar direitos.


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