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Em 2008, nossa luta tem de ser redobrada!

Em 2007, conseguimos barrar as reformas com muita mobilização, como a do dia 23 de maio, as marchas em Brasília, mas também fomos auxiliados pela crise no Congresso, como o caso Renan, a dificuldade do governo em aprovar a CPMF que paralisou o Senado vários meses. Em 2008, escândalos devem continuar acontecendo, porém precisamos confiar nas nossas próprias forças.


Já no º Semestre
Precisamos começar já um grande dia de mobilizações e paralisações para o 1º semestre em todo o país, que demonstre que não aceitaremos nenhuma redução de direitos.
Se a nossa tarefa é investir na manutenção dos direitos e ampliarmos nossa unidade com todos que estão dispostos a lutar, nos reconhecendo como classe e não apenas como categoria e nos colocarmos em movimento, a tarefa dos patrões discutida em seus congressos é impedir esse movimento.


Juntos somos fortes


Todos sabem da luta que realizamos para a manutenção de nossos direitos na Convenção Coletiva e que faz com que hoje, ela seja a mais avançada do país. As montadoras da nossa região estão doidas para ter a mesma facilidade do ABC: banco de horas, acordo de horas-extras para o ano todo com trabalho aos domingos, etc. As empresas do setor de máquinas e eletro eletrônicos estão doidas para pagar só 35% de adicional noturno e não os 50% que é o que pagam as empresas da nossa região.


Referência nacional


Nosso Sindicato é hoje uma das principais referências de todos os que não se renderam aos ataques do capital. Nossos acordos são solicitados por sindicatos de todo o país para nortear suas campanhas salariais e as resoluções do nosso Congresso circulam por todo o Brasil. Portanto, como no ano que vem teremos eleição em nosso Sindicato, não será nenhuma surpresa se, por debaixo dos panos, os patrões apoiarem alguma chapa para defender os seus interesses.


Nosso desafio
Para garantir nossa principal tarefa, que é a de impedir a retirada de direitos, o desafio para o próximo ano é resistir aos ataques patronais, construir a unidade na eleição baseada num programa que reafirme o compromisso de independência de classe e de luta para avançar na organização e reivindicações da classe trabalhadora.

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