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28 de setembro – Dia Latino americano e do Caribe de Luta pela Descriminalização do Aborto

Com a bandeira de luta reivindicando “Educação Sexual para decidir; anticoncepcionais para não engravidar; aborto legal e seguro para não morrer!” várias entidades, sindicatos, movimentos sociais e estudantis vão celebrar o 28 de setembro – Dia Latino americano e do Caribe de Luta pela Descriminalização do Aborto, que vai acontecer no dia 28, em São Paulo.


Em um ato público, com concentração marcada para às 10h, na Praça Patriarca, o Sindicato também participa desse movimento reafirmando a importância de se fazer um debate sobre esse tema, que já se tornou um grave problema de saúde pública e de justiça social no Brasil.


Mesmo a prática do aborto sendo crime, ela é amplamente utilizada através de meios inadequados que podem causar danos e a morte da mulher.


A incidência do aborto demonstra que para 3 nascidos vivos, existe 1 aborto induzido. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as complicações decorrentes dos abortos clandestinos são a 4ª causa de mortalidade materna no país.


Estatísticas mostram que cerca de 250 mil mulheres são internadas a cada ano no SUS por complicações geradas pelo aborto. Dessas mulheres, a maioria é negra, jovem e pobre.


Sindicato apóia a descriminalização


A história da criminalização do aborto caminha junto com a opressão das mulheres, que são tratadas de forma desigual na sociedade e não têm direito de decidir sobre sua vida.


O Coletivo de Gênero do Sindicato, que defende a luta das mulheres travada todos os dias, não só no chão da fábrica, mas em questões que vão além das trabalhistas, apoiou como uma das várias resoluções nesse último congresso, a descriminalização do aborto.


Junto com o movimento de mulheres no Brasil, o Sindicato apoia para que o aborto deixe de ser crime e possa ser feito nos hospitais públicos, com toda segurança e respeito e que todas as mulheres possam ter acesso aos meios de evitar a gravidez, orientação sexual nas escolas (meninos desde cedo devem aprender que evitar a gravidez é também responsabilidade dos homens) e que os adolescentes aprendam a viver sua sexualidade sem imposições.


 

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