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KS adota prática anti-sindical punindo quem se organiza

Em greves passadas, a KS demitiu diretores do Sindicato tentando impedir a organização dos trabalhadores. Isso não adiantou.


De lá pra cá, foram inúmeras lutas para barrar o ritmo acelerado de produção, que causa doenças ocupacionais e que a empresa quer aumentar ainda mais, controlando até a ida ao banheiro ou ao bebedouro.


Recentemente, o Sindicato denunciou na Alemanha e aos sindicatos de lá as práticas anti-sindicais adotadas pela KS no Brasil, e o descaso com a saúde dos trabalhadores.


Novas demissões


Agora, para disfarçar sua conduta, a empresa, aproveitando-se de uma brincadeira no vestiário, demitiu dois companheiros, alegando justa causa.


Vale ressaltar que um deles foi cipeiro e estava no período de estabilidade. Como nas demissões anteriores, não vamos nos calar. Vamos dizer não às intimidações e à repressão.


No mês passado, na Cosipa, uma violenta repressão da Polícia Militar deixou vários companheiros feridos, quando os trabalhadores protestavam contra os inúmeros acidentes fatais naquela empresa.


Na greve do Metrô, em São Paulo, vários diretores foram demitidos, pois essa é a prática das empresas para tentar impedir nossa organização.


O Sindicato, além do recurso na justiça, propõe um processo de organização interna dos trabalhadores da KS, que possa culminar em paralisação, todas as vezes em que a empresa desrespeitar os trabalhadores.


Precisamos ser solidários aos companheiros, fazendo campanha de arrecadação, para mostrar à empresa que não nos intimidamos com suas ameaças, que acontecem num momento de campanha salarial, tentando enfraquecer nossa luta.
 
 

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