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Reforma goela abaixo: Governo pretende impor mais prejuízos ao trabalhador

Mesmo sem consenso sobre a reforma no Fórum Nacional da Previdência Social, que foi criado pelo governo e que reúne empresários e representantes das centrais sindicais, que estão lá para entregarem nossos direitos aos patrões, as propostas de emendas serão enviadas ao Congresso ainda neste ano.

Na reunião do Fórum Nacional da Previdência Social do dia 24 de abril, o representante do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apresentou sua proposta de reforma da Previdência.

Veja abaixo as principais propostas:

Fixação da idade mínima para aposentadoria por tempo de contribuição. Para os trabalhadores em atividade, os limites mínimos seriam de 60 anos para homens e 55 anos para mulheres.

Para os que ingressarem no mercado de trabalho após a reforma, os limites seriam de 65 anos e 63 anos.

Redução da diferença entre homens e mulheres. Atualmente homens precisam contribuir por 35 anos e mulheres por 30 anos. Com a reforma, para quem já está no mercado de trabalho, os limites seriam de 35 anos (homens) e 31 anos (mulheres) e para quem ingressar no mercado de trabalho após a reforma, o tempo de contribuição seria de 40 anos, independente do gênero.

Redução do valor das pensões para valor entre 80% e 100% do benefício ou salário do segurado.

Desvinculação do valor do piso previdenciário do valor do salário mínimo.

Todos estes ataques aos nossos direitos precisam ser rebatidos com muita mobilização e organização. A classe trabalhadora sempre foi alvo de ataques tanto dos patrões quanto dos governos, mas todas as conquistas que obtivemos em nossa história de luta, mostram que estamos no caminho certo. 

A mobilização dos trabalhadores poderá garantir mais vitórias importantes, além de barrar mais estes ataques: Nenhum direito a menos, avançar nas conquistas.


 

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