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Mulheres ainda recebem menos e são maioria entre desempregados

É fato que as mulheres conquistaram mais espaço no mercado de trabalho, mas infelizmente isso não se traduz em igualdade de salários. As mulheres recebem, em média, 20% menos que os homens na mesma função. Além disso, ainda são a maioria entre os desempregados. Estes dados são de um estudo divulgado no dia 6 de março, pela Fundação Seade.

O estudo mostra que o desemprego entre as mulheres caiu de 19,7% da População Economicamente Ativa (PEA) em 2005 para 18,6% em 2006, correspondendo a uma redução de 5,6%. Enquanto que entre os homens, a queda foi mais acentuada – de 14,4% para 13,4%, ou seja, uma redução de 6,9% da PEA masculina.

O desemprego entre as mulheres registrado no ano passado foi o maior desde 1985. Também é grande a diferença entre o tempo médio sem trabalho de mulheres e homens desempregados. Em média, os homens ficam 13 meses à espera de um novo emprego, já as mulheres, passaram 22 meses à procura de uma nova colocação.

Diferença salarial é ainda maior em cargos mais qualificados

A diferença salarial citada acima é ainda maior entre os profissionais mais qualificados e com maior tempo de escolaridade.
Dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) mostra que as mulheres  com especialização recebem 37% a menos que os homens que desempenham a mesma função e tem a mesma escolaridade.

Mulheres em cargos de chefia são apenas 1/3

Mesmo naquelas ditas “melhores empresas para trabalhar”, a participação das mulheres em cargos de chefia representa 31% . É um avanço em relação a 2004, quando o percentual era de 20%, mas o número ainda é muito baixo.

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