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Trabalhadores da Honda em luta contra a imposição de hora extra

Na Honda, os trabalhadores não podem mais decidir se farão ou não horas extras. A partir de fevereiro até dezembro deste ano, a empresa quer obrigar todos a fazer 40 minutos diários de horas extras. Em função desta situação o Sindicato está discutindo com a direção da empresa o fim das horas extras na jornada de trabalho. Se não houver acordo, faremos denúncia para o Ministério Público e Ministério do Trabalho e organizaremos os trabalhadores para enfrentar esta situação.

Cárcere privado

Essa imposição da Honda coloca o trabalhador em situação de cárcere privado, porque ele não pode cumprir a jornada para a qual foi contratado. Além do transporte da empresa ter mudado de horário (sai 40 minutos depois do horário normal do turno), o trabalhador tem de entregar um documento explicando o por quê precisa sair no seu horário e muitas vezes é exposto e humilhado pela chefia perante os demais.

Com o aumento da quantidade e do ritmo de trabalho muitos trabalhadores encontram-se estressados, com depressão e com doenças ocupacionais. Para piorar, a Honda insiste em não reconhecer as doenças como ocupacionais e se recusa a abrir a CAT. Em julho, a Honda vai aumentar a produção de 360 para 450 carros por dia. Para aumentar seu lucro querem aumentar a exploração ao trabalhador, a resposta do Sindicato será à altura do ataque da empresa.

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