Notícias

Depois da paralisação na Bosch, metalúrgicos da Magneti Marelli decidem entrar em greve

 
Reunidos em Assembléia Geral no domingo, dia 24/09, os metalúrgicos decidiram continuar as mobilizações da Campanha Salarial e intensificar as paralisações nas fábricas.


Entre outras reivindicações (confira a Pauta no final do texto), os trabalhadores reivindicam um reajuste salarial de 13,8%, que corresponde à reposição da inflação + aumento real e o Piso salarial do DIEESE: R$ 1.503,70.


Hoje, no início do primeiro turno, os trabalhadores da Magneti Marelli (Grupo 5) reunidos em Assembléia na porta da fábrica decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.


Os trabalhadores da Magneti Marelli já tinham paralisado a produção no dia 30/08 para protestar contra a falta de propostas e a intransigência dos empresários na mesa de negociação.


A última reunião de negociação com o Sindipeças, que é o sindicato patronal aconteceu no dia 24/08, mas os patrões não apresentaram nenhuma proposta econômica.


Sem avanços, os trabalhadores decidiram cruzar os braços para pressionar os empresários.
A greve atinge 1.200 trabalhadores e não tem tempo para terminar.


A Magneti Marelli está no Brasil desde 1991 e em Hortolândia desde 1996, onde fabrica coletores e bombas injetoras eletrônicas.

Jornal da Categoria