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Câmara de Campinas não quer fim do nepotismo

O vereador Carlos Francisco Signorelli (PT) é autor de uma emenda à Lei Orgânica do Município que propõe o fim do nepotismo, ou seja, a contratação de parentes dos vereadores como assessor. O projeto proíbe a contratação de cônjuges ou companheiros, parentes consangüíneos e por adoção, até segundo grau do prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e vereadores em cargos de comissão (contratação sem concurso público). Se aprovada, a lei atingirá autarquias, empresas públicas ou de sociedade de economia mista. Hoje, oito vereadores empregam 11 parentes, que recebem salários que variam entre 2,1 mil a 4,4 mil reais. 

Mas, na contramão da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que acabou com o nepotismo na justiça, se o projeto fosse hoje para votação, não passaria. Para conseguir a aprovação do projeto seriam necessários 22 votos favoráveis. No entanto, dos 33 parlamentares, apenas 19 se mostraram dispostos a assinar o documento que o levaria para votação. Sete não assinariam: Aurélio Cláudio (PDT), Carlos Chiminazzo (PDT), Cid Ferreira (PMDB), Jorge Schneider (PTB), Paulo Oya (PDT), Pedro Serafim (PSDB), Petterson Prado (PPS) e outros sete se mostraram indecisos.


 

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